SBPC Cultural
A SBPC Cultural é composta de diversas manifestações artísticas e culturais que acontecem ao longo de cada semana de realização da Reunião Anual Virtual, promovendo a divulgação das expressões e valores artísticos, locais e regionais, do Rio Grande do Norte.
Este ano, o caráter virtual do evento permitirá a exibição de espetáculos de outras regiões do Brasil, que unam a ciência e a arte, promovendo ambas.
As atividades regionais serão organizadas pela UFRN em parceria com outras instituições locais, sob a coordenação geral da SBPC e da UFRN.
Todas as atividades serão realizadas a partir das 19h30, nos dias de realização da RA Virtual.
ACESSE O LIVRETO COM A PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO.
Programação de Dezembro
30/11
POESIA: NÍSIA FLORESTA POR CÉLIA MELO
CORAL DA FIOCRUZ
Apresentação musical
01/12
VISITA AO MoMa
02/12
COLETIVO NOPOK
Apresentação Circense “A maior invenção do mundo”
GRUPO CONGO DE COMBATE
Apresentação de dança
03/12
INSUBMISSAS
Apresentação Teatral (reexibição)
PROCESSO CRIATIVO DO ARTE CIÊNCIA NO PALCO
Bate-papo ao vivo
04/12
ROBERTO MENDES
Apresentação musical

ACESSE O LIVRETO COM A PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO.
Programação de Novembro
03/11
KHRYSTAL
Apresentação Musical
04/11
FOLIA DE RUA POTIGUAR
Apresentação Musical “O passeio do Boi Calemba”
05/11
TRAPIÁ CIA CULTURAL
Apresentação Teatral “Chico Jararaca”
06/11
Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Ceará
Apresentação Musical “Sobral apresenta Sanfona Sentida”
Filarmônica da UFRN e Mad Dogs
Apresentação musical “Delírios da pandemia (The fool on the hill – Beatles)”
07/11
A Estátua Amazônica
Apresentação teatral

ACESSE O LIVRETO COM A PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO.
Programação de Outubro
05/10
SILVIA SOL
Apresentação Musical “Janelas de Tráfego”
06/10
GRUPO DE DANÇA DA UFRN
Apresentação Artística “(Des)Caminhos”
07/10
IGUANAS
Exposição Fotográfica de Alexandre Ferreira dos Santos
GRUPO AHITITIVI
Hibridação de Ritmos Musicais Tradicionais Moçambicanos
08/10
INSUBMISSAS, Mulheres na Ciência
Apresentação teatral/Bate-papo ao vivo com as atrizes
09/10
Duzão Mortimer
Apresentação musical “Ciência e Canção”
10/10
Copenhagen, de Michael Frayn
Uma leitura dramática

ACESSE O LIVRETO COM A PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO.
Programação de Setembro
01/09
YRAHN BARRETO
Show Musical Eu e a Máquina
02/09
ENTRE NÓS
Querendo
GAYA DANÇA CONTEMPORÂNEA
Poemas dançados III
03/09
PROJETO PANO DE CUSCUZ
Contação de histórias: Contos que o povo conta
JANE EYRE PEDRO
Chorinho: que seja solo o que é terno
04/09
ANTOANETE MADUREIRA E RICARDO MENEZES
Projeto Suave Potengi Acústico. Canções de Franklin Mario
05/09
ESPETÁCULO TEATRAL
Vicente e Antonio – Diálogo (cartas) entre Florestan Fernandes e Antonio Candido

01/09
02/09
02/09
03/09
03/09
O projeto contempla clássicos do Choro brasileiro, arranjados e adaptados para Flauta solo. O título faz uma alusão à formação instrumental clássica do Choro – também conhecida como TERNO do Choro – que precisou se afastar fisicamente durante a quarentena.
O repertório foi composto de clássicos do Chorinho brasileiro como o “Carinhoso”, de Pixinguinha, e outros compositores – em maioria Potiguares – que são lembrados nas rodas de choro pelo Brasil e pelo mundo. São eles: Tonheca Dantas, K-ximbinho e Zé Dantas.
04/09
Concebido no início do ano de 2014 pela cantora Antoanete Madureira, este projeto traz desde o princípio o desejo de apresentar ao público um repertório inédito e/ou pouco conhecido oriundo do trabalho autoral de compositores potiguares das mais diversas matrizes e estilos musicais (sambas, bossas, rocks, xotes, baiões, reggaes) e atuantes na contemporaneidade.
Tendo o Projeto Suave Potengi passado por diversos momentos, detendo diferentes produtos oriundos deste processo, de onde podemos citar participações (e premiações) em diversos festivais de música, participação em trilhas sonoras de filmes de longa e curta-metragem, além de gravação de disco e de DVD próprios e participação em discos de terceiros, a cantora pretende, na oportunidade de sua participação na Reunião da SBPC, oferecer ao público presente uma síntese do trabalho de pesquisa até agora materializado nos produtos musicais citados acima.
05/09
A peça de teatro virtual “Vicente e Antonio: A história de uma amizade – Florestan Fernandes e Antonio Candido” é parte da celebração do centenário do sociólogo Florestan Fernandes, que nasceu no dia 22 de julho de 1920.
Escrita pelo dramaturgo Oswaldo Mendes, “Vicente e Antônio” é sobre a amizade de Fernandes com o também sociólogo e crítico literário Antônio Cândido (1918-2017). Uma amizade improvável, pela ordem estabelecida das relações sociais no Brasil. Florestan era filho da imigrante portuguesa Maria Fernandes, uma empregada doméstica, analfabeta, abandonada pelo pai da criança. Ele cresceu em um bairro pobre da periferia de São Paulo, passando por todo tipo de privações, a começar pelo próprio nome.
05/10
O Álbum tem 12 faixas e é o resultado de uma compilação de 9 anos de composições próprias, parcerias e interpretações.
A partir de 2014 iniciei um trabalho de reunir e montar essas músicas com o violonista Leonardo Costa, arranjador do disco, que está sendo produzido por ele e por mim, com Zé Marcos T. De Almeida, no estúdio Zam House, em Natal-RN.
As canções tem diferentes estilos e influências. Da música urbana ao Ijexá, do clima erudito/contemplativo à influências da música árabe e regional nordestina, até chegar ao blues e ainda passar pelos vocalizes da música instrumental.
Uma mistura, um ecletismo que representa as influências que venho recebendo até hoje, além disso, faço parcerias com compositores como Leonardo Costa, Sami Tarik, Caio Padilha, Leila Bezerra, Felipe Rigaud e participações de convidados especiais como: Xangai, Margareth Menezes e Krhystal.
A instrumentação do cd é basicamente feita com violão, percuteria e voz, tendo em algumas músicas a inclusão de outros instrumentos como o contrabaixo, guitarra, piano elétrico, sanfona, flauta transversal, guitarra baiana, violão 7 cordas e rabeca.
Além de um disco, Janelas de Tráfego é um processo de autocura da artista, uma busca dela mesma com a arte que traz em si.
A janela é o olhar, o lugar de onde se observa.
06/10
O espetáculo é inspirado na obra “O Turista Aprendiz”, de Mário de Andrade, considerando aspectos das viagens e personagens da obra e revelando ambiguidades que permeiam a ideia de uma identidade nacional brasileira, desde a rapsódia Macunaíma – “o herói sem nenhum caráter”, mas de múltiplos caracteres. Nosso turista aprendiz segue viagem pelo nordeste brasileiro, onde estavam a tranquilidade, as dunas e os ventos de uma Natal/RN de outrora, que o atravessavam como se ele fosse um véu; onde estavam os deliciosos quitutes, o bolo de macaxeira que nunca saiu do seu goto! E a invenção de Cascudo, a tapioca Tarsila? Essa nem se fala! E por onde andava o coqueiro Chico Antônio, quando cantava estremecia o lugá, oh, liliô! boi tungão, boi do maiorá! Que o levou a uma das sensações mais formidáveis de sua vida. Divino! Entre os caminhos e descaminhos desse país continental, segue a fome, fome de fome, fome
de Brasil!
06/10
Alexandre Ferreira dos Santos, na condição de servidor técnico da UFRN e fotógrafo amante da natureza, tem se dedicado nos últimos dez anos a fotografar a fauna existente no Campus Central desta universidade, dentre as espécies que tem registrado ao longo dos anos, o iguana tem despertado a sua atenção de forma especial por se tratar de um lagarto de comportamento dócil, com estrutura robusta, corpo escamoso e membros desenvolvidos. A exposição IGUANAS, que é uma singela homenagem a este animal que povoa as áreas verdes e convive diariamente com alunos, servidores e prestadores de serviços da UFRN será composta por 20 fotografias que mostram detalhes da espécie e o seu convívio no Campus da UFRN. Trata-se de um momento oportuno para realização desta exposição, por estar em plena sintonia com os objetivos da SBPC
Cultural.
06/10
Micas Orlando Silambo é natural de Maputo, Moçambique e nasceu em 1987. Iniciou os estudos em Educação Musical entre 2005 – 2006 pelo Instituto de Formação de Professor de Chibututuíne em Manhiça-Maputo, Moçambique. Licenciado em Música na Universidade Eduardo Mondlane em 2012 com enfâse em Piano erudito e Guitar jazz. Mestre em música na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2018 na Área de Processo e Dimensões de Formação em Música. Atualmente realiza o curso de Pós-Graduação em música (doutorado) na Universidade Federal da Paraíba na Área de Musicologia/Etnomusicologia. A sua atuação em está voltada para o estudo de instrumentos musicais tradicionais africanos, envolvendo a sua performance, transmissão, organologia, transformação histórica, fabricação, técnica de execução, bem como o seu repertório e seus sujeitos fazedores.
O Projeto Ahititivi sintetiza uma serie de línguas, costumes, comportamentos e ritmos tradicionais moçambicanos. Este projeto foi criado em 2018 na EMUFRN 1 por um grupo de estudantes (africanos e brasileiros) e professores dessa instituição com vista a promover a prática e reflexão sobre os processos performáticos das manifestações transmitidas notadamente através da oralidade.
Ahititivi é uma expressão que no dialeto Xangana falado no sul de Moçambique significa ‘não nos conhecemos’. A opção por essa designação para o grupo artístico deve-se ao fato de que o compositor principal do grupo recebeu influências de várias manifestações artísticas tradicionais (jogo, dança, música) que o possibilitaram uma hibridação rítmica, harmônica e cultural em suas composições autorais interpretadas pelo grupo.
Esta característica, também está associada às influências linguísticas que este compositor vivenciou no sudeste de África tais como Xangana, Ronga, Cistwa (Moçambique), Siswati (Swatini) e Zulu (África de Sul), Português e Inglês, bem como Gitonga (Moçambique) e Swahili (Moçambique, Tanzânia) que quase sempre escutava com alunos, amigos e colegas.
06/10
Quatro personagens contracenam em uma instalação de cordas, pedras e luzes que impõem delicado equilíbrio entre o tempo histórico e o tempo da representação. Marie Curie, Bertha Lutz, Rosalind Franklin e Hipátia de Alexandria contam assim sua difícil entrada e convivência no círculo machista da Ciência, que reproduz os preconceitos, a intolerância e as discriminações contra a mulher em diferentes épocas e lugares.
Dessas quatro mulheres em cena, Rosalind deu contribuição decisiva à pesquisa do DNA sem nunca ter o reconhecimento do prêmio Nobel; a cientista Madame Curie, embora premiada duas vezes com o Nobel, passou fome na França.
Acusada de exacerbar um conflito entre o governador e o bispo da Alexandria, em março de 415, a matemática e professora de filosofia e astronomia Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos; e a bióloga brasileira Bertha Lutz fez da luta pelos direitos da mulher no século XX seu objetivo de vida.
06/10
O compositor mineiro Duzão Mortimer apresenta o show Ciência e Canção. Este show se traduz na própria personalidade de Duzão Mortimer, que é também pesquisador do CNPq e professor da UFMG. O show inclui canções dos dois primeiros discos solo de Duzão Mortimer – “Trip Lunar”, de 2014 e “Homem de Laboratório”, de 2017 – e do novo disco que está em fase de produção. O conceito de canção didático-científica pode ser exemplificado por “A 3a de Newton”, que conta, com bom humor, uma estória (inventada) dos 3 dias que antecederam a formulação da famosa 3a Lei de Newton, da ação e reação. Além dessa canção, há outras, inéditas, que compõe uma trilogia com os grandes nomes que representam a Física (“A 3a de Newton”), a Química (“Lavoisier, ou nada se perde nada se cria”) e a Biologia (“Charles (Darwin) Diz”), esta sobre a Teoria da Evolução. Além disso, há canções que estabelecem conexões entre a ciência, a tecnologia e temas sociais, como por exemplo “Buraco de Ozônio”, que discorre sobre a catástrofe ambiental que nos ameaça com fenômenos como o buraco na camada de ozônio ou o aumento do efeito estufa, provocado pelo aquecimento global. Coroando a apresentação de canções do disco “Homem de Laboratório”, apresentamos aquela que foi feita sobre poesia de Carlos Drummond de Andrade que trata das aventuras de um Novo Homem, feito em laboratório, que ao final da estória acaba com o homem. Essas canções procuram criar uma reflexão sobre temas científicos importantes para a sociedade, acentuando a necessidade de nos posicionarmos em relação aos “avanços” da ciência que trazem consequências desastrosas para a humanidade. Ao mesmo tempo, saudamos as grandes leis e teorias da ciência, com a Teoria da Evolução. Com este repertório, queremos que a arte musical seja considerada tão importante quanto as outras áreas do conhecimento, uma vez que o saber lógico-afetivo da música é prazeroso ao universo mental das pessoas. Procuramos transformar um pensar científico em arte, cujo produto é a canção didático-científica.
Do ponto de vista musical, o show apresenta rocks, funks, blues, reggaes, sambas, baiões e frevos, em ritmos contagiantes que convidam as pessoas a curtirem o som enquanto as letras fazem reflexões sobre as relação entre ciência e sociedade. Duzão Mortimer, por causa da pandemia de COVID-19, oferece o seu show “solo”.
06/10
A peça trata do encontro entre o físico Niels Bohr, sua esposa Margrethe e Werner Heisenberg em Copenhagen em 1941. Apesar de ter ocorrido há quase 80 anos, sobrevém discussões a respeito do papel político do cientista a partir da recente descoberta da fissão nuclear e sua aplicação na construção de bombas. O texto possibilita alguns paralelos com o atual momento do Brasil e do mundo, em que se observa uma cristalização de opiniões em torno de visões extremistas de negação da validade da Ciência, enquanto o obscurantismo e o anticientificismo permeiam o debate público A tradução foi feita para a montagem original da peça de 2002, pelo grupo Arte e Ciência no Palco.
03/11 – KHRYSTAL
Khrystal é intérprete, compositora e atriz brasileira, com vinte anos de música, três discos lançados (disponíveis em todas as plataformas digitais), aparições em programas de TV como The Voice Brasil e encontros marcantes no palco com grandes artistas da música brasileira. Pelo seu trabalho como atriz, foi indicada ao Kikito como melhor atriz coadjuvante em “A luneta do Tempo” – filme de Alceu Valença – e os prêmios Shell, APTR, APCA e Reverência pelo Musical Elza, onde junto de mais seis atrizes/cantoras, cantou e contou a vida e a obra da grande Elza Soares no teatro. Em 2020 Khrystal trabalha um novo projeto ainda sem data de lançamento prevista.
04/11 – FOLIA DE RUA POTIGUAR
O Folia de Rua é o grupo rítmico Potiguar idealizado pelo músico percussionista Jorge Santos, que após constatar a desvalorização das nossas tradições culturais, cultivou a ideia de divulgar os ritmos e folguedos oriundos do Estado do Rio Grande do Norte, através dos meios que se dispunha: a percussão, a dança e o teatro. O espetáculo apresenta os principais ritmos da Cultura Popular Potiguar Afro-Ameríndia e personagens do Auto do Calemba. Embalados pelos ritmos da cultura popular local de origem Afro/Ameríndia (Cocos: Bambelô e Zambê); indígenas (Potiguares e Caboclinhos de Ceará-Mirim) e com os personagens do Boi Calemba (Boi, Burrinha, Jaragua, Birico, e Catirina), o Grupo Folia de Rua propõe um passeio pelo universo cultural das três etnias mais importantes na formação cultural do nordeste do Brasil. Arranjos e evoluções cênicas previamente ensaiadas, levarão os presentes a vivenciarem a magia dos personagens folclóricos e o conhecimento dos ritmos potiguares a partir da releitura pesquisada e apresentada pelo Grupo no seu espetáculo.
05/11 – TRAPIÁ CIA TEATRAL
Chico Jararaca (Francisco Nicácio Sobrinho) nasceu no Seridó Potiguar e foi um cangaceiro do bando de Antônio Silvino (anterior ao de Lampião) que perambulou pela caatinga nordestina no início do século passado, fugindo de volantes e sobrevivendo de assaltos. Suas histórias povoam o imaginário do povo sertanejo e dão conta da enorme complexidade que foi o cangaço. Sua vida, durante e depois ao cangaço, foi marcada por aperreios, crenças, fantasias, saudades, perdas, boas correrias e uma preocupação diária com o uso consciente da água. O público terá a oportunidade de vivenciar o universo deste cangaceiro que sempre afirmou que nunca matou ninguém…
06/11 – FILARMÔNICA DA UFRN E MAD DOGS
O mundo parou em 2020. Assombrados por um microscópico vírus, nos recolhemos em casa, espiando das janelas a ruas esvaziadas, contidos por paredes. Os afetos explodem, os medos gritam e custamos a crer nesta realidade mirabolante. Distopia. Mas a arte não tem barreiras, extravasa, a música flui e conduz afetos, dizendo de nossa humanidade. Ultrapassando os limites concretos de sua sala de concerto, a Filarmônica UFRN distância-se fisicamente e aproxima-se através da música: de seus públicos, de outros músicos, de outras linguagens, de outras estéticas. Dialogando com os Beatles e com o Mad Dogs, diz do espanto de uma realidade diversa, de um “novo normal”: Delírios da Pandemia…
06/11 – OSUFC SOBRAL
Apresentação do concerto virtual com duas músicas. A primeira será “Sanfona Sentida” de nosso saudoso Dominguinhos e foi arranjada pelo professor do nosso curso de música – Licenciatura da Universidade Federal do Ceará – Campus de Sobral, Rian Rafaiel, através de uma iniciativa de nossa orquestra para continuar a fazer música juntos, mesmo durante o isolamento social.
A segunda música se chama “O Sumiço do Sol” composta por José Álvaro Lemos, também professor de nosso curso. Essa peça foi composta para as comemorações que marcaram os 100 anos desde que os cientistas forneceram evidências confirmando a Teoria da Relatividade Geral de Einstein.
07/11 – A ESTÁTUA AMAZÔNICA
A Estátua Amazônica é uma sátira, escrita em 1851 pelo dramaturgo, caricaturista e homem das letras importante no século XIX, Araújo Porto-Alegre. Nela ele ridiculariza o colonialismo francês, a ambição de uma intelectualidade europeia e do arrogante cientificismo positivista predominante. Seus personagens são caricaturas de aproveitadores em busca de afirmações calcadas em sociedades emergentes.
30/11 – Poesia: Nízia Floresta por Célia Lins
Nísia FLORESTA Brasileira Augusta, nascida em 12 de outubro de 1810, enfrentou com muita coragem toda uma sociedade machista patriarcal, trazendo em sua história a Bandeira do Feminismo.
Dada essa coragem e pensamento de liberdade, considerada como sendo a responsável conceito de feminismo que vivemos hoje. Neste ano completa 210 anos de seu nascimento.
30/11 – Coral Fiocruz
Coral Fiocruz
Coordenação: Maria Clara Barbosa
Regência/Arranjos: Paulo Malaguti (Pauleira)
Gravação individual de vídeos feita durante o isolamento social em abril de 2020.
Edição de áudio e vídeo: Maria Clara Barbosa
Programa Institucional Fiocruz Saudável
Projeto FIOTEC/COGEPE
01/12 – Visita ao MoMa
Em 1940, o MoMA de Nova York apresentou a exposição “Portinari of Brazil”, que teve mais de 2 mil pessoas no vernissage, e foi a mostra que abriu o caminho para o reconhecimento internacional de Portinari.
Com o apoio do Google Arts and Culture Program, da Archimidia, e da Approach, criei — a partir do acervo documental do Projeto Portinari — uma visita guiada na qual levo pela mão o visitante percorrendo as 15 salas da exposição, parando para contextualizar muitas das 121 obras ali expostas.
Esta visita pretende ser uma espécie de “máquina do tempo”, revisitando um momento ocorrido há exatamente 80 anos. Reconstruimos, minuciosa e fielmente, os ambientes, obras e objetos, até mesmo os vasos de plantas originais foram reconstituídos da forma mais fidedigna possível.
Foi a primeira grande expposição Portinari fora do Brasil.
02/12 – Nopok – apresentação circense
O espetáculo faz parte da Websérie RIR FAZ BEM do Museu da Vida/Fiocruz. Com o objetivo de resgatar as tradições circenses no imaginário público, o Coletivo Nopok impressiona pelo caráter inovador de suas apresentações. No palco, os artistas combinam as linguagens do circo, da dança, do teatro e também da ciência. Entre rodas, monociclos e malabares, a ciência equilibrista do grupo propõe desafiar não só a gravidade, mas a imaginação e o sonho do público, mostrando de forma experimental e instigante como estes mundos podem se conectar. Mais que despertar o encantamento pela ciência sob o cortina do picadeiro, o público é convidado a refletir múltiplos saberes aplicados em cada cena. Tudo isso, claro, sem perder a diversão! Este primeiro episódio convida todos a conhecer a Maior Invenção do Mundo! com arte e ciência…
Ficha Técnica:
. Concepção e Criação: Coletivo Nopok
Fernando Baptista Nicolini
Ernesto Poittevin
. Direção: Fabio Freitas
. Imagens e edição de vídeo: Omar Garcia
. Roteiro: Ernesto Poittevin, Fernando Nicolini e Omar Garcia
. Sonoplastia: Omar Garcia
. Músicas: Balkanica, Puerto Candelaria
Toi Toi Toi, Jean Kluger
. Iluminação: Fernando Nicolini, Ernesto Poittevin, Omar Garcia e Eduardo Alves de Souza
. Técnico de Som: André Luis Pereira de Freitas
. Operações Técnicas: Leandro de Sant’anna Carreira e Eduardo de Souza dos Santos
02/12 – Grupo Congo de Combate
O congo é uma prática africana que foi adaptada no Brasil pelos escravos e filhos de escravos, que reúne não só elementos temáticos africanos, mas também ibéricos, cuja difusão vem do século XVII. No Brasil, os missionários católicos conseguiram conservar estas danças guerreiras e batizaram-nas introduzindo elementos do cristianismo.
O Auto dramático dos Congos de Combate de São Gonçalo do Amarante RN mostra por meio de mitos, danças, ritmos e oralidades, a beleza da cultura popular e suas influências na formação do povo brasileiro. Eles formam dois grupos: do Rei Congo e do embaixador da Rainha Ginga, o qual, por meio de diálogos, realiza as embaixadas.
Figuram príncipes, ministros, o general da rainha e os figurantes com seus adornos multicoloridos que dançam e reproduzem o choque das armas conhecido como dança das espadas. Este entrecho dramático é precedido das mais variadas cantigas: dobrados guerreiros, benditos de igreja, louvações aos oragos da raça, ou santos padroeiros locais: São Benedito, Nossa do Rosário e São Gonçalo. As melodias são executadas por viola, pandeiro, tambor, triangulo, ganzá e maracá, as danças são executadas por uma corte de 15 pessoas.
03/12 – Insubmissas – Mulheres na Ciência
De autoria de Oswaldo Mendes, com direção de Carlos Palma, a produção “INSUBMISSAS – Mulheres na Ciência” é do Núcleo Arte Ciência no Palco da Cooperativa Paulista de Teatro. A peça conta a história de quatro cientistas que enfrentaram preconceitos, intolerância e discriminações para conseguirem deixar seu legado à humanidade: Hipácia de Alexandria (370 e 415 d.C.), Marie Curie (1867-1934), Bertha Lutz (1894-1976) e Rosalind Franklin (1920-1958).
As pesquisadoras que “se recusaram a viver e morrer em silêncio”, contam “sua difícil entrada e convivência no círculo machista da ciência”, segundo descrevem os produtores. Rosalind deu contribuição decisiva à pesquisa do DNA e foi ignorada pelo prêmio Nobel. Madame Curie foi premiada duas vezes, mas ainda assim foi vítima da violência moralista da sociedade francesa. Hipácia morreu apedrejada pelos cristãos. E a brasileira Bertha Lutz fez da luta pelos direitos da mulher seu objetivo de vida.
Criado em 1998, na cidade de São Paulo, o Núcleo Arte Ciência no Palco se especializou em desenvolver espetáculos teatrais sobre temas científicos. “Insubmissas, mulheres nas ciências” partiu de um questionamento de um grupo de atrizes do grupo sobre a falta de exemplos femininos na história das ciências. O espetáculo foi lançado em 2015, na capital paulista.
FICHA TÉCNICA
INSUBMISSAS, mulheres na ciência
Oswaldo Mendes: autor
Carlos Palma: diretor do espetáculo e cenógrafo
Elenco: Adriana Dham, Leticia Olivares, Monika Ploger, Selma Luchesi, Vera Kowalska e Rogério Romera.
Crédito fotográfico: Zuza Blanc
Produção: Núcleo Arte Ciência no Palco da Cooperativa Paulista de Teatro.
03/12 – Bate-papo “Processo criativo do Arte Ciência no Palco”
Discussão e curiosidades sobre os espetáculos “Vicente e Antônio”, “INSUBMISSAS, Mulheres na Ciência” e “A Estátua Amazônica”
Nomes dos participantes:
Oswaldo Mendes
Florestan Fernandes JR (a confirmar)
Carlos Palma
Adriana Dham
Selma Luchesi
04/12 – Show exclusivo de Roberto Mendes para o encerramento da 72ª Reunião Anual
Encerrando o quarto e último ciclo da 72ª Reunião Anual da SBPC, o músico Roberto Mendes se apresenta com show exclusivo nessa sexta-feira, 04, às 19h30, como parte da programação da SBPC Cultural.
Roberto Mendes iniciou sua carreira em 1972, exímio violonista, autor e compositor é um filho de Santo Amaro da Purificação no Recôncavo Baiano, cidade da qual nunca se mudou, embora sua música tenha viajado o mundo em sua própria voz e na interpretação de artistas como Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Sérgio Mendes, Gilberto Gil, Mariene de Castro, Fabiana Cozza, Virgínia Rodrigues, Daniela Mercury, entre outros. Ao longo de mais de quarenta anos de carreira, já lançou 11 álbuns, 2 livros, 1 DVD além de inúmeros shows, workshops e palestras ao redor do mundo.
A ode à sua terra encontra respaldo em seu trabalho artístico: o músico é um profundo conhecedor e estudioso do samba chula, a vertente do samba característica do Recôncavo baiano e hoje conhecida no mundo todo como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Mais do que estudioso do tema – sobre o qual já lançou dois livros: “Chula: comportamento traduzido em canção” e “Sotaque em pauta” – , Roberto é o mais aclamado pesquisador do assunto e conheceu dezenas de tocadores de viola machete – a viola diminuta e aguda do samba chula – e com eles aprendeu com esmero a técnica tradicional do instrumento, na qual indicador e polegar se alternam para ferir as cordas. Foi esta técnica que Roberto Mendes levou para o violão popular, transformando-o no que ele mesmo chama de instrumento percussivo de cordas feridas, alusão ao protagonismo do ritmo nesta técnica. Com isso, Roberto traduziu a chula para o violão popular brasileiro, inventando uma maneira singular e complexa de tocar o instrumento, o que o levou a ser um dos violonistas populares de maior renome do Brasil.